terça-feira, 17 de julho de 2012


Sou boca, sou pele, sou quase um quadro vivo de Picasso. Sou esse amor pré-inaugurado. Eu sou sua. Risos. Eu sou sua.  
Ele tinha sorte. Querendo ou não eu era mesmo a melhor. Se não eu, quem então? Não vê o quanto elas imitam os meus trejeitos e minhas manias pra tentar te convencer de que elas são tão mais eu do que propriamente eu? Pouco importa. Quando estamos com a pessoa certa, as erradas se tornam passarinhos, daqueles chatos, que gritam, assistem e chamam por atenção. Mas pouco importa. Sei lá eu se convém dizer, mas acho que quero ficar com você pra sempre. Assim, tipo, é, pra sempre mesmo. Tendo você de acompanhante dessa minha jornada jornalistica, tendo total consciência de que ainda que me faltassem as mãos, tendo você e um coração, ainda teria condições de escrever. Ele que gosta de umas musicas estranhas e uns filmes esquisitos sobre a ditadura me põe a par de todos os assuntos intelectuais, só não me deixando mais culta do que apaixonada. É o meu cara, cá entre nós, como eu tenho sorte.

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